Institucional
Constituído para fins de estudo, coordenação, proteção e representação legal da categoria econômica e industrial de indústrias de Fundição na base territorial do Estado de Minas Gerais e com intuito de colaborar com os poderes públicos e as demais associações, no sentido da solidariedade e da subordinação aos interesses nacionais.
Missão
1- Representar perante as autoridades Administrativas e Judiciárias os interesses individuais e coletivos de seus associados;
2- Celebrar contratos coletivos de trabalho;
3- Eleger ou designar os representantes da respectiva categoria;
4- Colaborar com o Estado, com Órgãos Técnicos e Consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionem com sua categoria econômica;
5- Impor contribuições a todos aqueles que participarem da categoria representada, nos termos da legislação vigente.
História do SIFUMG
– Primeira denominação: Syndicato dos Industriais Proprietários de Fundições e Artefatos de Ferro.
– Data de Filiação à FIEMG : 10 de março de 1935 – Filiação à FIEMG ratificada nos termos da Portaria Ministerial de 31 de julho de 1940.
– Carta Sindical expedida em 02 de janeiro de 1942, denominando-o Sindicato da Indústria da Fundição de Belo Horizonte.
– Extensão de base territorial para todo Estado de Minas Gerais em 18 de novembro de 1944.
– Presidente – Euller de Salles Coelho (Metalúrgica Santo Antônio), da família Giannetti, localizada em Rio Acima).
– Tesoureiro – Hélio Lodi (Cia. de Ferro Brasileiro – Caeté, irmão de Euvaldo Lodi, 1º. Presidente da CNI).
– Arnaldo Cavinato – Secretário.
1ª. Diretoria:
O Presidente do Sindicato Euller de Salles Coelho, participou da reformulação dos Estatutos da FIEMG, para adaptá-las às normas do Dec. Nº. 24.694/34, a fim de obter o seu reconhecimento pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 1943.
Industriais atuantes no Sindicato de Fundição, nas décadas de 40 e 50:
– Justo Pinheiro de Fonseca;
– Hamleto Magnavacca;
– Christiano França Teixeira Guimarães;
– Luiz Adelmo Lodi;
– Rafael Grimaldi;
– Renzo Antonini;
– César Rodrigues;
– Francisco Gardini.
Nos primeiros anos da década de 50 o Sindicato da Fundição realizou várias reuniões conjuntas com sindicato do Ferro, para deliberar sobre preços do ferro gusa e sobre os aumentos dos fretes de RMV, especialmente onerosos para as indústrias do Oeste de Minas.
Outro ponto polêmico que mobilizou os empresários do setor foi o salário mínimo estabelecido pelo Governo Getúlio Vargas em 1954. O Sindicato chegou até a dirigir protesto à Diretoria da FIEMG, condenando as posições adotadas por seus delegados representantes na Comissão de Salário Mínimo da 18ª. Região.
Em 1958 elegeu membros para representarem a categoria na Comissão de Salário Mínimo da 18ª. Região:
– Hélio Lodi
– Renzo Antonini
– José Joaquim Carneiro Mendonça
Suplentes:
– Odilon Rodrigues de Souza
– Acrísio Glória de Moura Costa
– Hamleto Magnavacca
Primeiras Empresas Associadas ao Sindicato:
– Cia. Industrial do Ferro S/A – BH – 1937 – Euvaldo e Hélio Lodi
– Paulo Monteiro Machado – BH – 1937 – Paulo Monteiro Machado
– Oficinas Cristiano Otoni da Escola de Engenharia da UFMG – BH – 1917 – Vitor Purri
– Irmãos Boschi – BH – Renato e Antônio Boschi
– Batista, Leite e Cia. – BH – Antônio Figueiredo Leite
– Eletro Metalúrgica Ltda. – BH – Afonso Silva
– S/A Metalúrgica Santo Antônio – Rio Acima – Américo e Orestes Giannetti, Euler de Salles Coelho, Justo Pinheiro da Fonseca, Renzo Antonini e Pedro Gianetti Neto
– Cia. de Ferro Brasileiro – Caeté – 1931 – Luiz Adelmo Lodi, Euvaldo Lodi e Hélio Lodi
– J. Rabêlo e Cia. – Divinópolis – Cel. Jovelino Rabêlo
– Metalúrgica Triângulo – BH – 1934 – César e Waldemar Rodrigues
– Metalúrgica Magnavacca – BH – 1940 – Hamleto Magnavacca
– Cia. Siderúrgica Belgo Mineira – Sabará / BH – 1921
– Irmãos Crossara – Uberlândia
– Usina Queiroz Júnior – Itabirito – 1900
– Francisco Cardini – BH
– Kiffer e Cia. Ltda. – Juiz de Fora
– Metalúrgica Mauá S/A – Cidade Industrial – Contagem
– Faria, Corradi e Cia. Ltda.
– Fundição Colúmbia – BH
– Fundição Fonseca – Betim
– Fundição Confiança Soc. Ltda. – BH
– Fundição Corradi S/A
– Fundição Oriente Ltda.
– Fundição e Mecânica Sta. Cecília Ltda. – Divinópolis
– Indústrias Perene S/A – Divinópolis
– Soc. Eletro Mecânica Atlas Ltda. – Campo Belo
– Soc. Mercantil de Estanho Ltda. – BH
– Fritz Geissler – Varginha
– Indústria de Ferro e Aço Planeta Ltda. – Itaúna
– Fundição Marinho Ltda. – Itaúna
– Fundição Galber – BH
– Cia. Siderúrgica Claudiense – Cláudio
– Fundição Vitória Ltda. – Formiga
– G. Corradi Comércio e Indústria S/A – Itaúna
13/09/1989 – Levantamento de Dados Históricos do Sindicato da Indústria da Fundição:
O documento mais antigo que diz respeito ao Sindicato tem a data de 19/03/1935 e é a ata de Filiação do Sindicato à FIEMG.
Entretanto como a FIEMG foi fundada em 1933, e como para sua constituição, pela legislação vigente à época (Dec. 19.770/31) era exigida a adesão de no mínimo 3 Sindicatos de Indústria; considerado ainda, que a 1ª. Diretoria da FIEMG era integrada por um industrial do setor da fundição, pode-se supor que o referido sindicato tenha sido criado em data anterior à 1933.
Para tentar deliberar o período provável de fundação do sindicato, recorremos à bibliografia dedicada ao estudo do Sindicalismo no Brasil. O autor SegadasVianna, em “O Sindicato no Brasil”, informa que em 1931 existiam no país 3 sindicatos patronais, sem entretanto indicar a fonte dessa informação. Na mesma obra ele acrescenta que em 1932 o número de sindicatos de empregados era 4 entidades, saltando para 59 em 1933.
Analisando esses dados poderemos afirmar:
1. Os números apresentados por Sagadas Vianna devem ser corretos, uma vez que esse autor trabalhou durante anos no Ministério do Trabalho, chegando até ao cargo de Ministro;
2. O grau de desenvolvimento industrial de Minas nas primeiras décadas do século XX, em relação a São Paulo e Rio de Janeiro, nos levam a considerar que, dificilmente, entre os 3 e 4 sindicatos existentes no país à época, mais de 1 fosse mineiro.
Logo, podemos delimitar o período provável de fundação do SIFUMG entre os anos de 1933-1935.
Essas conclusões foram obtidas após pesquisa no acervo do Pró – Memória, Arquivo Público Mineiro e ainda consultando vários livros na biblioteca da FIEMG, especialmente sobre a história do sindicalismo no Brasil.
Se o SIFUMG filiou-se à FIEMG em 1935 e não foi reconhecida junto ao grupo de sindicatos reconhecidos no decreto nº. 24649 de 1934, ele necessariamente deve-se ter constituído entre os anos de 1934-1935.
Tomando por base esses dados, podemos supor que sua fundação se deu no ano de 1935, com pequena margem de erro.
Em 1939, é editado novo Decreto-lei nº. 1.402, que modifica alguns aspectos da organização sindical brasileira e altera as denominações dos sindicatos existentes. Data provavelmente dessa época a oficialização do nome Sindicato da Indústria da Fundição de Belo Horizonte.
A carta sindical de 1942 o sindicato passa denominar-se Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais.
1989 a 2001– Assume a presidência o empresário Tarcísio Cardoso.
Com uma dinâmica diferenciada, proporciona uma interatividade maior entre aos associados, com reuniões itinerantes, cria-se a Delegacia na Cidade de Claudio.
Ações são implantadas, visando o desenvolvimento do setor, criando sinergias entre as instituições governamentais fortalecendo o segundo maior polo de fundição brasileiro.
2001 a 2016 – Assume a presidência o empresário Afonso Gonzaga.
Visando a continuidade dos trabalhos em andamento, são priorizados varias ações:
1. Conscientização dos empresários na busca imediata de regularização ambiental, com assinaturas de TACs Termo de ajustes de condutas nas Cidades de Divinópolis, Claudio e Itaúna, proporcionando adequação de todas as empresas da Região Centro Oeste;
2. Cria-se um grupo de trabalho na ABNT em parceria com a ABIFA, coordenado pelo Engenheiro Fabio Garcia, proporcionando esclarecimentos quanto à qualificação de areia de Fundição, as ADFs, criando e aprovando normas paro seu uso, perfeitamente em sintonia com os órgãos ambientais;
3. Participação em projetos junto a FIEMG, SEBRAE e Governo de Minas Gerais, dando visibilidade ao segundo maior polo produtor de fundidos do Brasil, criando condições para participação de empresários do setor de fundições em feiras nacionais e internacionais, em projeto específico, participando pela primeira vez como expositor na GIFA, maior feira de fundição na Alemanha;
4. Cria-se o projeto QUALIFUND em parceria com o SEBRAE, capacitando as empresas para exportação;
5. Cria-se o consórcio de exportação, Minas Foundry Export , com a participação de treze empresas mineiras;
6. Em parceria com a FIEMG/IEL/SEBRAE cria-se o APL Arranjo Produtivo Local de fundição com a participação de 120 empresas do Centro Oeste Mineiro;
7. Cria-se o 1º, 2º e 3º encontro do fundidor Mineiro nas cidades de Divinópolis, Itaúna e Claudio, com presenças de autoridades e mais 1000 empresários produtores de fundidos e fornecedores com objetivos claros de fortalecimento do seguimento produtivo;
8. Cria-se o projeto “Confraternização do Fundidor Mineiro”, oportunidade em que homenageamos a Fundição mais antiga no Estado em Funcionamento, já na sua 16º edição;
9. Cria-se a “MINASFUND” Feira da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais, executada em quatro edições de 2004 a 2010, em Belo Horizonte no Expominas;
10. Em parceria com a FIEMG/IEL foi realizado o Diagnóstico do Setor, sendo apresentado na primeira edição da MINASFUND;
11. Em parceria com a FIEMG, SEBRAE e Governo do Estado, foi executado o projeto BID, 16 ações com a participação de 120 empresas do centro oeste mineiro:
- Capacitação e Assessoria Empresarial: Gestão empresarial e de Pessoas
Tecnologia e Inovação: Prospecção Tecnológica e Gestão da Qualidade; - Comercialização e Prospecção de Mercado: Missão Nacional (Feira da Metalurgia), Missão Internacional (Canton Fair) ;
- Meio Ambiente e Desenvolvimento Social: Gestão Ambiental, Estudo de destinação compartilhada de resíduos, Programa Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho, Cooperação por uma cidade mais sustentável, Gestão da responsabilidade Social;
- Logística: Estudo para análise da logística compartilhada da cadeia;
Governança e Gestão dos APLs: Planejamento Estratégico da EGL, Plano de comunicação do APL, Sistema de informação em Rede;
12. Em parceria com o SEBRAE, 12 empresas de fundição Mineira, representaram o setor na 16º FENAF em São Paulo;